O diagnóstico de extrusão meniscal é feito por ressonância magnética, que mostra o deslocamento do menisco medial ou lateral (mais comum no medial). Fala-se em extrusão significativa quando o deslocamento for > 3 mm além da borda da tíbia.

Consequências:

• Dor no joelho, especialmente ao caminhar ou flexionar

• Sensação de instabilidade

• Progressão da artrose devido à perda da função protetora do menisco

Tratamento:

Depende da causa, da idade e do grau de comprometimento articular:

1. Conservador (em extrusões leves ou degenerativas):

• Fisioterapia para fortalecimento muscular e reequilíbrio biomecânico

• Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios

• Perda de peso (se necessário)

• Infiltrações com ácido hialurônico ou corticoide (em alguns casos)

2. Cirúrgico (quando há ruptura significativa ou sintomas persistentes):

• Meniscectomia parcial (remoção do fragmento danificado)

• Reparação meniscal (em pacientes jovens, com ruptura reparável)

• Transplante meniscal (raro, mas possível em pacientes selecionados)

• Osteotomias para realinhamento em casos com deformidades angulares (ex: genu varo).

CONCLUSÃO :

Tudo indica que, na fase atual, não há necessidade de cirurgia. Converse com seu ortopedista, sobre a melhor conduta a adotar para seu caso.