
Oi, doutor gostaria de saber sua opinião.... Senti, ha uma semana, uma dor mt forte no lado direito do abdômen, abaixo da costela. Então fui pra urgência e não era apêndice, tomei dexametasona, a dor melhorou. Fiz exames de sangue (tudo normal), aí voltei pra upa, tomei buscopan e cetoprofeno, a dor amenizou. 2 dias depois, ainda com dor, fiz ultrassom abdominal total que não deu nada, voltei pra upa, passei o dia lá tomei tramal e msm assim n passou, aí consegui fazer uma tc sem contraste, que detectou "pequenas lesões hipodensas parcialmente delimitadas medindo até 1,3cm espersas pelo parênquima hepático", mas só recebi esse laudo 2 dias dps (domingo), enquanto isso , eu fiquei tomando paracetamol+codeína (receitado pelo médico de plantão) , o que aliviou minhas dores. Aí depois q recebi o laudo ele disse pra eu procurar um gastro, procurei e consultei hj (mas pelo o q pesquisei, o médico é cirurgião geral), aí ele disse q as lesões são mt pequenas
Pra serem investigadas, e o q resta é acompanhar, e q isso é normal, pode aparecer msm no figado
Aí disse q as dores podem ser só musculares
Mas estou mt angustiada, pq as dores são quase q incapacitantes, até pra respirar dói, não posso rir, nem fazer força, e tenho dormido em rede, pq se deitar de qualquer lado do corpo, dói. Não sei o q fazer. Pensei em procurar um gastro de fato.
Vamos lá:
• Essas “lesões” no fígado, que foram descritas no exame de tomografia, nada têm a ver com sua queixa de dores abdominais. Devem ser pequenos cistos “inocentes”.
• A dexametasona administrada para tratamento de dores abdominais foi um absurdo. Não acredito que algum médico tenha indicado essa conduta tão absurda.
• Você anda tomando muitos analgésicos (até mesmo TRAMAL! 🧐).
• Você está angustiada e sentindo dores que lhe impedem de respirar, rir ou fazer esforços físicos.
Conclusão: Minha impressão diagnóstica é de que você é portadora de hipocondria associada a fibromialgia. Seu tratamento deverá ser conduzido por um reumatologista auxiliado por um psiquiatra. E trate de ler muito sobre essas enfermidades. Comece pela leitura de O DOENTE IMAGINÁRIO, de Moliére.

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